quinta-feira, 30 de abril de 2009

Querer


Queria escrever um poema
que lhe definisse.
Um poema que mostrasse
sua verdadeira face.
Estou cansada de enigmas!
Preciso ser mais digna...
Queria poder falar de seu riso gostoso
para quem ainda não sabe
do nosso escandaloso
caso silencioso.
Queria escrever um poema
onde tudo fosse permitido.
E que, sem dilema,
não fosse proibido
te amar...
e gozar...
Um poema que transmitisse
mais vida do que a que vivo agora,
com a ausência, que em ficar persiste!
Queria escrever um poema
que falasse dos nossos idílios.
Marcantes, mas sempre fugidios...
Das suas idas,
das minhas esperas...
Das suas vindas,
de fazer tremer as minhas pernas...
Queria escrever um poema
como se este fosse um território.
Sem problema,
nem tempo normal,
ou formal
ou espaço a restringir.
Um poema onde eu pudesse claramente lhe dizer:
que tivemos (e temos) imenso prazer
em nos conhecer!

domingo, 26 de abril de 2009

Inconstância

Quando o dia amanhece perfeito,
preciso de teus olhos.
Não tenho jeito!

Quando a tarde chega sem defeito,
preciso de teus abraços.
Mesmo que pela metade, imperfeitos...

Quando a noite vai, seguindo direito,
preciso parar de lembrar
de seus beijos, meu amor, só de seus beijos...

terça-feira, 14 de abril de 2009

A quem interessar possa

16 de dezembro de 2042.
Esse é o dia, conforme um site, em que irei morrer.
Bom, se isso for verdade, quero que façam uma força pra vir ao enterro.
Chorem muito pq eu mereço e vou fazer falta, podem crer.
Cantem a música do Kiko Zambianchi, Primeiros Erros, que gosto muito. Aquela do amigo do Milton é bonita mas tá batida.
Quero todas as flores de quem eu nunca ganhei na vida.
Quero pessoas rindo ao lembrar de minhas esquisitices.
Quero deixar amores escusos.
Quero deixar mágoas de não terem me dado valor.
Quero ser lembrada, mesmo que só até o outro dia...
Bjs

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Happy day


Com certeza absoluta, dia 12 de abril de 2004 foi um dos dias mais felizes da minha vida. Foi quando nasceu esse anjo em forma de gente chamado Carlinhos, pacotinho de gente enviado por Deus!
Me surpreendeu. Fui apenas fazer um exame marcado e lá foi constatado que tinha que nascer porque estava com baixa oxigenação, sei lá, uma coisa do tipo. Daí a médica me chamou e disse: Você quer que ele nasça daqui a 3, 6 ou 12 horas? Fiquei com medo porque meu marido André não estava comigo naquela hora. Pedi pra esperá-lo primeiro.
E passo a ligar no celular e nada, no serviço, nada, na casa da sogra, nada. Já estava pensando q havia ficado viúva quando 20 ligações e nadas depois André retorna a ligação dizendo que estava em reunião e tinha esquecido o celular dentro do carro. Contei que nosso filho tinha que nascer aquele dia, 10 antes do aniversário do papai dele e André correu pro Hospital.
Foi uma cesárea rápida, 20h40 da noite eu ainda lembro da sensação dos médicos retirando meu filho de minhas entranhas. E eu doida pra pegá-lo. André tinha dito qe tinha medo de pegar o filho logo que nascesse porque um recém-nascido é muito frágil e que não iria pegá-lo de pronto. Mas a primeira coisa que a médica fez foi colocar Carlinhos em seus braços.
Queria ter uma máquina pra registrar a cara de bobo do papai. Com roupa de hospital já que ficou na sala de parto comigo todo o tempo, e ao telefone falando com a avó de Carlinhos como ele era lindo.
Faltava minha filha Vittória nessa hora, mas sei que minha família tinha ficado completa naquele instante...
Nos últimos 5 anos foram muitas trocas de fraldas, noites mal-dormidas, febres, inalações, visitas ao pediatra, internação, muito riso com as descobertas de Carlinhos sobre o mundo à sua volta.
Queria que esses momentos, todos, tivessem sido gravados para que todos vissem como é lindo ver uma criança crescer. Hoje eu vejo sozinha seus progressos e risadas e curiosidades. André vê a distância porque estamos separados. Mas nosso fruto mostra que nosso amor é eterno!

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Se cantar ganha um doce!

Esta é uma das canções mais lindas que já ouvi. E eu a amo! Ela é meu clima de hoje.
Sou uma brega mesmo! Por isso faço minhas as palavras de Verônica do blog "Voz do fogo", que não teve medo da breguice e declarou o que todas nós pensamos e queremos no fundo:
"Eu quero poemas,
Rosas,
Chocolate,
Surpresas,
Quero ser chamada por diminutivos carinhosos.
Quero bilhetinhos.
Quero mensagens no celular.
Preciso receber atenção!
Quero que me liguem.
Quero que me esperem na saída do trabalho.
Quero tudo, tudo, tudo!


Fiquem com Deus e Boa Páscoa!
Bjs

sábado, 4 de abril de 2009

Alexandre, se você fosse...


Estava pensando em tantas coisas em comuns que temos.
Fico a pensar em definir o que você seria se fosse muitas coisas. Nessa lista tento fazer isso. Espero que goste. Se não gostar faz Bléim! Que eu sei que você gosta!

Se fosse um filme:
- Claro que seria O Homem-Aranha
Se fosse um momento da História:
- Surpreendente como a Semana de 22
Se fosse uma música:
- Não poderia ser outra que não a sua "Tudo que sempre amei"
Se fosse um lugar:
- seria...Paris! Distante e ansiosamente esperado pra conhecer.
Se fosse uma roupa:
- um casaco bem quentinho.
Se fosse um programa:
- Todos os documentário da BBC. Bem feito demais!
Se fosse um carro:
- Um New Beetle, o modelo moderno de um clássico.
Se fosse um modelo arquitetônico:
- Um loft onde não se esconde nada.
Se fosse uma personalidade:
- Nélson Mandela, porque você também "tem um sonho".
Se fosse um móvel:
- um sofá pra aconchegar tantos amigos.
Se fosse um bicho:
- um gatinho fofo, mas que arranha quando quer.
Se fosse um livro:
- Kama sutra
Se fosse um jardim
- Seria muito além...
Se fosse ser outra pessoa
- queria que continuasse sendo você!

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Eduardo


Porque me fizeste ver
que a vida
tem mais momentos bons
do que ruins.
Porque me falaste de coisas
que eu nem sonhava saber,
com calma,
carinho,
e, às vezes, com alguma rudeza.
Deixando que eu te descobrisse
me descobrindo
e porque me ajudaste a crescer
(mesmo que só um pouquinho).
Por tudo isso
quero te dizer:
obrigada por existires
para que eu te conhecesse,
admirasse
e um dia possa te chamar de Amigo!

Aos pedaços


Aos poucos sua presença notei.
Primeiro foram os olhos;
lindos, loucos,
escadalosamente brilhantes...Desabei.
Depois veio a boca;
lugar de desejos vulgares fortemente escondidos...
Eu ansiei.
Aí veio a voz
me desestruturando
como os cientistas aos átomos...
Gostei.
Em seguida foi seu cheiro
me enternecendo,
tomando conta de todo o ar à minha volta...
Só ofeguei.
Quando vi,
já era tarde.
Estava perdida (ou encontrada)
por você, beldade...