terça-feira, 27 de outubro de 2009

fim de semana


Boca boa beija bem e bastante.
Boca boa! Beija bem! E bastante!
Boca boa, beija bem...e bastante!
Boa boca. Bem... Beija bastante!
Bastante boca boa beija bem...
Bem, boa boca beija bastante...
Que boca!

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Memórias de uma pau-rodado (parte III)


Pois é, leitores, desculpem a demora em seguir com minhas memórias. Mas minha mente estava cheia de coisas (boas e ruins) para pensar. Mas eis que sou impelida a remexer no baú da mente, já confundida pelo peso dos 39 anos que recém-chegaram, para atender a um pedido de uma amiga, Laura Lucena. Ela está escrevendo um livro sobre o ex-chefe da Defesa Civil, Domingos Iglesias Valério e perguntou se alguém tinha uma história ocorrida com ele. E não é que eu tenho?
Durante muitos anos fugi de entrevistar este homem. Explico: é que logo que cheguei a Cuiabá fui trabalhar no jornal Folha do Estado. Crua de tudo. Tinha acabado a faculdade, nunca tinha feito estágio, nunca tinha mexido com computador, e não conhecia ninguém na cidade além dos amigos que se aventuraram a ir comigo nesta jornada de Santos a Cuia.
Então, num belo dia nem tão belo assim, fui pautada para entrevistá-lo. Soube por outros repórteres que ele não era muito chegado a dar entrevistas para jornal. Que era muito culto e PhD no que fazia. Já fiquei tremendo de medo. Como tinha aprendido na faculdade a primeira coisa que tinha que perguntar era o nome completo. Primeiro erro! Ele logo me veio com esta sutil patada “ô filha, você não sabe nem meu nome e quer me entrevistar?”. Daí eu disse que era nova na cidade e tal. E ele me disse o nome e cargo direitinhos.
Na segunda pergunta, que não lembro qual foi, mas sei que foi sobre seu trabalho, ele veio com mais um zurro: “(suspiro) não sei se devo explicar porque acho que você não vai entender”. Uau! Pensei, que pretensioso! E disparei: “se o senhor não me explicar daí que não vou entender mesmo!”. E ele não se contentou e disse: “por isso que prefiro dar entrevista para TV porque daí sou eu que estou falando. Não corro o risco de ser mal interpretado”.
Mesmo com toda essa boa vontade ele respirou fundo e me explicou tudo (até demais). O que era pra levar meia hora levou mais de uma. Cheguei à redação, fiz a matéria já esperando reclamação dele no outro dia. Mas, qual não foi minha surpresa que não ocorreu isto. Apenas um pesado silêncio e distância entre nós. Confesso que prometi a mim mesma que não mais iria entrevistar este homem. E em outras ocasiões em que isto me foi proposto eu sempre dei um jeito de passar a bola adiante.
Mas, como a vida dá voltas...alguns anos depois, acho que uns cinco, tive que entrevistá-lo. Lá fui eu carregando gravador e minha má vontade para a Defesa Civil. E qual não foi minha surpresa a gentileza a qual ele me tratou. Me deu todos os dados solicitados, mapas, informações adicionais, dicas. O encontro durou quase duas horas. Na despedida ele virou pra mim e disse: “gostei de você! Entendeu tudo direitinho. Você é nova em Mato Grosso?”. Não podia perder a oportunidade de vingança e falei: “Não, tenho mais de cinco anos aqui. Já o entrevistei logo que cheguei e o senhor me disse que eu não entenderia o que iria me dizer!”.
Agi por impulso e logo depois de declarar isso pensei que ele nunca mais me daria entrevistas. Então veio a surpresa! Ele olhou bem pra mim e disse: “Nossa! Eu devia estar num mal dia! Desculpe”.
Me senti pequena em não compreender as alterações de humores das pessoas e não agir como uma profissional e sim como uma menina que se magoa com qualquer comentário. Passei a admirá-lo desde então porque ele teve a humildade, embora sabendo muito mais do que eu, e correndo o risco de eu não colocar tudo como ele disse no papel, de pedir desculpas e compreender minha mágoa. Hoje eu que peço desculpas porque acho que também não estava num bom dia. Muitas tempestades de insegurança em mim, muitas inundações de soberba de achar que, lógico, eu o entenderia sim. Deixei de lado os ensinamentos dos mestres da faculdade de que o jornalista é e deve ser um ser humilde, pois é aquele que não sabe nada e deve buscar sempre o conhecimento, inclusive de si mesmo.
Esta mensagem é uma homenagem a este meu cobaia-entrevistado. Se for usada no livro sobre Iglesias, será uma honra!

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

9 de outubro


Pessoas,
este foi um dos aniversários mais lindos da minha vida!
Logo cedo a primeira mensagem do dia foi do mio amore Max me desejando parabéns lá da Itália. Depois vieram os amigos, muitos, parabenizando, me fazendo ver que 39 anos é só o começo de uma vida muito melhor pra mim.
Passei este dia trabalhando (e muito) em duas assessorias ao mesmo tempo. E dei conta do recado entre 8 e 23h. Puxa! Me senti tão realizada com meu trabalho quanto qdo eu comecei no jornalismo lá na Folha do Estado.
A diferença é que no começo eu tinha q me apresentar para as pessoas e agora, 90% já conhece a mim através do meu trabalho. E gostam muito. Estou cheia de projetos, planos e trabalhos.
Mesmo assim não esqueci que seria bom se passasse este aniversário, agora solteira, com meus filhos. E, claro, eles não esqueceram como fizeram com o do pai. Me ligaram e cantaram parabéns a você pelo celular.
Foi uma serenata pelo celular tão linda que não haveria presente melhor...
Ganhei presente, ganhei abraços, ganhei mensagens até de quem está em São José dos Campos, na Grécia, e noutros cantos do Brasil. Me senti globalizada.
Melhor ainda por ver que tenho tantas pessoas que me amam e admiram (principalmente meu português). Tem gente que me diz que gosta de conversar comigo porque eu falo tão bem que quase que os obrigo a falar direito.
Coisa de gente inteligente não é?
Outro presente que ganhei foi ter conseguido cumprir três das minhas resoluções de Ano Novo. Andei muito no salto alto esses dias, dancei muito nas festas do Festival de Cinema e tive meu trabalho aplaudido de pé. Explico: eu escrevi o discurso de encerramento do festival fazendo uma brincadeira com o nome de 90% dos filmes concorrentes.
Luiz Borges, idealizador do festival, fez questão de ler, afinal ele nem tinha me pedido isso. E, enquanto ele lia o discurso foi aplaudido por duas vezes no meio e muito ao final. Foi tão elogiado que me pediram pra colocar no site do festival. Chique hein!
Para quem está curioso eu coloco o discurso abaixo. Esse texto me fez ver que tenho muito ainda a mostrar ao mundo e que não morri para as letras como achei que tinha ocorrido há um ano quando eu não conseguir escrever sequer uma linha. Mas renasci!!!!!!
Ao lado posto a foto da equipe que trabalhou comigo na assessoria de imprensa do festival. Da esquerda para a direita: Francismeire (estagiária), EU, Norman Lancelot (fotógrafo), Angélica (estagiária) e João (estagiário). Só falou Aluízio Azevedo, o outro jornalista e grande amigo que não estava na hora da foto. Mas que estará para sempre na minha lista de grandes pessoas que conheço.
Beijos a todos e muito obrigada pelo carinho.

Dri

Discurso

Boa noite!
Uma honra receber vocês para a cerimônia de premiação do 16º Festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá.
Com vocês fizemos uma VIAGEM À LUA como Georges Meliés. Nessa viagem tivemos a grande satisfação de conferir o brilho da estrela Darlene Glória.
Durante a semana, o público do audiovisual em Mato Grosso teve o privilégio de ver trabalhos impressionantes. Com eles, conseguimos ver um HOMEM ENGARRAFAR NUVENS E UM MENINO PLANTAR INVERNOS!
Nos deliciamos com a obra do poeta mato-grossense Manoel de Barros em WENCESLAU E A ÁRVORE GRAMOFONE.
Vimos também outras coisas incríveis que valem a pena serem relembradas, mesmo depois de uma semana muito LOKI que nos trouxe até um certo CHEIRO DE PEQUI no ar que encantou toda a plateia.
Apesar dos percalços tivemos sorte em sermos HOMENS e sabermos que DEPOIS DAS NOVE não é mais vergonha ter um PARAFUSO SOLTO e admitir problemas que ocorrem em todos os caminhos e, portanto, no nosso, não seria diferente.
Estamos aqui, não PARA PEDIR PERDÃO pelo ENGANO, ou pelo BLACKOUT ocorrido em nosso projetor esta semana, o que prejudicou um pouco as exibições, mas para dizer que é preciso continuar a acreditar na TRAMA DO OLHAR de cada um e sentir sempre que há um TRÓPICO DA SAUDADE para voltar.
Mas, como tudo na vida é um EFEITO SANFONA, Vai e Volta, esperamos que, melhor, assim será nosso Festival em 2010. Tão bom, quanto a boa música de BOOKER PITTMAN.
É FOGO isso! É O FIM DA PICADA admitir problemas, mas não hão de ser nada! NA BASE, salvamos a essência do Festival, que é o fomento à sétima arte. Esse evento serve para que não fiquemos pensando nos FILMES QUE EU NÃO FIZ.
A arte de um POVO MARCADO que não desiste de fazer cinema no Brasil e aqui em Mato Grosso.
Antes de terminar essa fala, quero dizer que o Festival teve também a honra de receber os BELO WARS filmes: HOTXUÁ, ÑANDE GUARANI, DARINI, BRASÍLIA (TÍTULO PROVISÓRIO), AROE JARÍ, DOSSIÊ RÊ BORDOSA, A ARQUITETURA DO CORPO, MENINO ARANHA e tantas outras obras que nos encantaram.

Também aos trabalhos selecionados de clipes e demais vídeos e vídeos do Mato.

A todos, cineastas e público, muito obrigado e até o 17º Festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá!

sábado, 10 de outubro de 2009

Sintomas


No sexo, calor de cio.
Na pele, arrepio.
No coração, muito frio...
Vem logo amore mio!